Na quarta edição do programa as discussões
giraram em torno do patrimônio material e imaterial da cultura de matriz
africana no Brasil.
Por Audrey
Trevas
Nesta quinta (22), o
quarto programa da série especial “IZP no mês da Consciência Negra” debateu a
relação dos afrodescendentes com a arte no Brasil, desde o período colonial aos
dias atuais. Sob o comando do jornalista Marcos Guimarães e comentários e
provocações do professor e historiador Zezito Araújo, a discussão girou em
torno de música, pintura e identidade cultural na perspectiva da cultura de
matriz africana no país.
Para enriquecer o debate,
foram convidados o professor e vice-reitor da Universidade Estadual de Alagoas
(Uneal), Clébio Araújo, o antropólogo e cineasta Siloé Amorim, o militante do
movimento negro e membro da ONG Anajô, Helcias Pereira, o artista plástico
Denis Matos e o músico da orquestra de Tambores de Alagoas, Wilson Santos.
Durante esta edição as
questões mais discutidas foram a memória e o acervo do patrimônio imaterial e
material da cultura afrodescendente no Brasil; a construção
imagético-discursiva de democracia racial disseminada para o mundo pelo país; a
importância do referencial histórico e cultural da Serra da Barriga; a vida e
obra do Mestre Zumba e artes plásticas negras; a atual efervescência dos grupos
de maracatus em Alagoas e o protagonismo e visibilidade do artista e produtor
cultural negros, inclusive dos coletivos originados nas periferias.
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